Marcando Lebron James

São quase 19h em Miami, e tudo que eu realmente quero fazer é jantar. Mas aí meu editor no The Players' Tribune me liga e quer me colocar pra trabalhar bem na minha noite de folga. Pode isso? E ele joga pesado quando se trata de deadline. Então, beleza, vamos lá. 

Vocês querem saber como é a experiência de enfrentar LeBron James?

Bem, não tem muito o que falar sobre o LeBron. A verdade é que ele nunca passa despercebido.

Ele ainda é o melhor jogador da NBA. Ele literalmente faz tudo bem. Ele pode… 

Arremessar. Passar. Atacar. Enterrar. Defender. 

Você precisa de uma cesta? LeBron te entrega. Você precisa de um rebote, uma roubada ou um bloqueio? Ele te entrega. O que você precisar, sempre que precisar.

Bron te entrega.

Quando se fala numa combinação de velocidade e resistência, além de uma combinação de força e explosão, você precisa começar com LeBron. 

Ele é um dos jogadores mais dinâmicos que esta liga já viu. Ele pode jogar em todas as posições da quadra e ser o melhor em todas elas. 

Isso o torna um pesadelo para os marcadores, porque os caras menores e mais rápidos não conseguem se igualar a ele — ele faz a rapa em todo mundo —, e os caras maiores que podem bater de frente com ele não são rápidos o suficiente para impedi-lo de chegar ao garrafão.

Ele sempre procura acionar outros companheiros também. Ele joga de forma coletiva, um basquete altruísta. Porém, quando é hora de ganhar o jogo e ser LeBron, ele milagrosamente coloca a capa e... PÁ!

Fim de jogo.

Ele é um daqueles caras com quem você quer se igualar, porque você se compara a ele.

Tipo, se você pode derrotar LeBron, você está no caminho certo.

E se você não pode, é só porque você é humano, como o resto de nós.