Irmão, eu Tenho Umas Histórias Para Contar

Sam Robles/The Players' Tribune

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Eu não conseguia respirar. Tentava não entrar em pânico. Isso aconteceu no vestiário pouco antes final da Champions League contra o Liverpool em 2018.

Era como se tivesse uma coisa presa no meu peito. Uma pressão monstruosa. Você sabe qual é essa sensação? Não estou falando de ficar nervoso. Ficar nervoso é normal no futebol. Estou falando de uma coisa diferente.

Tô te falando, cara, era uma parada sufocante.

Tudo começou na noite anterior à final. Não conseguia comer. Não conseguia dormir. Só pensava no jogo. Era engraçado, já que minha esposa, Clarice, fica com raiva de mim porque fico roendo minhas unhas, e ela finalmente tinha conseguido que eu parasse alguns anos atrás. Mas quando eu acordei naquela manhã da final minhas unhas todas tinham ido embora.

Ficar um pouco tenso é normal no futebol. Seja você quem for, se não ficar nervoso antes de jogar uma final, você não é uma pessoa de carne e osso. Seja você quem for. Você faz de tudo para não borrar as calças. É a verdade, cara!

Para mim, a pressão foi mais intensa antes da final contra o Liverpool. Talvez as pessoas achem isso estranho. Nós já tínhamos conquistado duas Champions League seguidas. E todo mundo queria que o Liverpool fosse o campeão. Então, qual era o problema?

Bom, quando existe a chance de fazer história, você sente o peso disso. Mas, por alguma razão, eu realmente estava sentindo essa pressão. Nunca que eu tinha passado por tanta ansiedade assim antes, então, eu não sabia o que estava acontecendo. Pensei em chamar o médico, mas estava com medo que ele não me deixasse jogar.

E eu tinha de jogar, 100%.

Tinha que provar algo para mim mesmo.

A poucos dias daquela final, um ex-jogador do Real Madrid tinha dito algo sobre mim na TV que ficou impregnado na minha cabeça. Perguntaram o que ele achava sobre aquela decisão, ele respondeu: “Acho que o Marcelo deveria comprar um pôster do Mohamed Salah, colocar na parede, e rezar todas as noites”.

Depois de 12 anos e 3 conquistas da Champions League, ele me desrespeitava desse jeito, ao vivo, na TV. Esse comentário foi feito para me derrubar. Mas acabou me motivando muito.

Eu queria a terceira Champions seguida pelo Real Madrid. Queria que os meninos no Brasil olhassem para mim do jeito que eu olhava para o Roberto Carlos. Queria que eles deixassem o cabelo crescer por causa do Marcelo, sabe?

Sedat Suna/EPA-EFE/Shutterstock

Então, eu estava lá, sentado no vestiário, lutando pra conseguir respirar novamente, e pensei comigo mesmo: quantos moleques no mundo jogam futebol? Quantos deles sonham em jogar uma final de Champions? Milhões, milhões, milhões. Relaxa, cara. Amarra as chuteiras, irmão.

Eu sabia que, se conseguisse chegar ao gramado, estaria tudo bem. Para mim, nada de ruim pode acontecer no campo de futebol. Você pode ter crescido em meio ao caos, tudo ao seu redor pode estar de cabeça pra baixo, mas se estiver com uma bola aos seus pés, você para de pensar. Tudo fica em silêncio, na paz.

Quando finalmente pisei no gramado, eu ainda estava com alguma dificuldade de respirar, e daí pensei no seguinte: se eu tiver que morrer no gramado hoje, f***-se, vou morrer.

Talvez soe como maluquice pra algumas pessoas, mas vocês têm que entender o que isso significa pra mim. Quando eu era moleque… Real Madrid? Champions League? Era bobagem! Conto de fadas! Não era real! Beckham, Zidane, Roberto Carlos, esses caras eram tão verdadeiros quanto o Batman. Não é possível conhecê-los na vida real. Você não pode apertar a mão de um herói de quadrinhos, sabe o que eu estou dizendo?

Quando finalmente pisei no gramado, eu ainda estava com alguma dificuldade de respirar, e daí pensei no seguinte: se eu tiver que morrer no gramado hoje, f***-se, vou morrer.

Esses caras andam no ar. Eles flutuam sobre a grama.

E nada disso mudou. É a mesma coisa pra molecada hoje em dia.

Esta é uma história verdadeira: tem esse garoto que trabalha como jardineiro na minha casa em Madrid. Um dia, o Roberto Carlos veio até minha casa pra me encontrar, e o garoto estava lá.

Ele ficou congelado. Tinha virado uma estátua.

Eu disse: “este é o Roberto Carlos”.

O garoto ficou olhando pra ele… e disse “Não. Não é. Não pode ser.”

Roberto disse, “sou eu”.

Cara, o garoto teve de tocar na careca do Roberto pra comprovar que era o Roberto Carlos.

O garoto disse, “Roberto, é você”.

Isso é o que significa para nós. É diferente.

Falando sério, quando joguei minha primeira partida da Champions League pelo Real Madrid, ouvi aquele hino e pensei, “Caraca, irmão, é como no videogame. A câmera vai fazer um close, então, você não pode rir”.

Essa era a minha realidade, entende?

Olha só, há alguns anos voltei para o Brasil para reencontrar minha família, e eu peguei uma das bolas do jogo da final da Champions League para a pelada dos meus amigos. Os meus amigos estavam chutando a bola, e daí eu disse: “Vocês tão ligados que esta é uma das bolas da final, né?”

Tudo parou.

Eles olhavam pra bola como se fosse uma pedra da Lua.

Eles disseram” “zoeira”.

Todos aqueles marmanjos… era como se fossem moleques. Eles não conseguiam acreditar que aquilo era de verdade. Eles nem mesmo queriam encostar na bola. Como se fosse algo precioso. Como se fosse sagrado.

Você entende agora?

Então, para o pequeno Marcelinho do Rio de Janeiro ter uma chance de conquistar três Champions League na sequência? Pera aí. Pressão, pressão, pressão. Eu podia sentir nos meus ossos, irmão. Eu não tenho medo de contar a verdade.

Quando nós fomos para o aquecimento contra o Liverpool, eu ainda não conseguia manter a calma. Mas quando nós estávamos alinhados para o pontapé inicial, sob todas aquelas luzes, e eu vi a bola no centro do gramado, tudo mudou.

Eu vi o sagrado. Eu vi a pedra que veio da Lua.

Tirei aquele peso foi do meu peito. Eu estava em paz.

Não havia nada, a não ser a bola.

Eu não posso dizer muito a respeito daquele jogo. Só me recordo de duas coisas com muita vivacidade.

Joosep Martinson/UEFA/Getty Images

Com 20 minutos para o fim do jogo, quando nós estávamos ganhando por 2 a 1, a bola foi para escanteio e eu pensei comigo mesmo: “Pôster do Salah na minha parede, né? Obrigado, cara. Valeu pela motivação”.

Então, faltando apenas 10 minutos, nós já estávamos ganhando por 3 a 1, e daí que me toquei que nós seríamos campeões.

A bola foi pra fora de jogo, eu tive um momento para pensar e…

Irmão, de verdade: comecei a chorar.

Estava soluçando, lá no gramado.

Nunca tinha acontecido nada igual comigo antes.

Depois do jogo? Sim.

Segurando o troféu? Sim.

Mas não durante o jogo.

Foi apenas por 10 segundos, e depois a bola foi colocada em jogo novamente, e eu pensei: “Caraca, tenho que marcar o adversário”.

Voltei à realidade e segui jogando, como uma criança.

Como atletas, é nossa responsabilidade sermos o exemplo. Mas nós não somos super-heróis. É por isso que estou contando o que aconteceu comigo. Essa é a vida real. Nós somos seres humanos. Nós sangramos e nos preocupamos, como todo mundo.

Quatro títulos da Champions League em cinco anos, e cada uma dessas decisões foi brutal. Vocês nos veem com os troféus, sorrindo, mas não acompanham tudo o que acontece em nossa história.  

Quando penso em cada uma das finais, tem esse lindo filme que passa na minha cabeça. Mas as imagens piscam de trás para frente – do final para o começo da história.



Na final de 2017 contra a Juventus, o filme é o seguinte: os caras em torno da mesa no almoço antes da final – eu, Casemiro, Danilo e Cristiano. Silêncio total. Ninguém diz nada. Todo mundo só fica olhando pra comida. Dá até para ouvir os estômagos das pessoas fazendo barulhos estranhos, sabe? Mas ninguém diz nada. Há um clima de tensão no ar.

Finalmente, o Cristiano diz: “Uma pergunta, pessoal”.

Nós dizemos: “Claro, irmão”.

Cristiano diz: “Somente eu estou sentindo essa pressão no meu estômago?”

E todo mundo responde ao mesmo tempo: “Eu também, eu também”.

Ninguém queria admitir, mas se aquele cara estava sentindo isso, então, todos nós estávamos O.K. para admitir, tudo bem, entendeu? Cristiano é frio como o gelo. Uma máquina. Nós temos uma expressão em português, praticamente impossível de traduzir. Basicamente: ele é um homão da porra. E mesmo ele estava se borrando de medo.

Isso quebrou toda a tensão. Somente ele poderia ter feito aquilo.

Nós gritamos para o garçom: “Irmão, por favor, traz pra gente um pouco de água com gás. Nós precisamos de alguma ajuda pra fazer a comida descer”.

Depois disso, era só risada.

Quando nos levantamos para ir para o estádio, Cristiano nos disse exatamente o que iria acontecer. Ele falou: “No começo, vai ser difícil. No segundo tempo, nós vamos ganhar com tranquilidade”.

Eu nunca vou me esquecer disso. Ele previu o que ia acontecer.

Então, ele disse: “Vamos deitar, mané. Vamos deitar, mané”.

Huw John/Shutterstock


E nós deitamos, cara.

Eu tenho essa imagem da cara dele na minha mente. Está para sempre gravada.

É muito bonita. Essas são as histórias que eu vou contar para os meus netos.

E, honestamente, daqui a 30 anos, quando eu disser a eles que eu joguei no mesmo gramado que o Cristiano Ronaldo e o Messi, eles provavelmente vão dizer: “Vovô, você está dizendo que eles marcaram 50 gols numa só temporada? Você está mentindo pra gente. Você está gagá. Precisamos levar o vovô para o médico!”



Na final de 2016 contra o Atlético de Madrid, o filme é o seguinte: Griezmann correndo pela linha lateral, e eu estou na marcação. A bola está praticamente perdida e, por um momento, ouço essa voz que vem da torcida. 

Assim, de um modo geral, um jogador não ouve nada durante a partida. Você não enxerga os torcedores. Um jogador não pensa em nada, a não ser no seu trabalho. É por esse motivo que não sofre de ansiedade. O jogador está livre. Mas nesse jogo em Milão, eles colocaram as famílias dos atletas próximas ao banco de reservas, muito perto do campo.

De repente, eu ouço essa voz à distância, mas com muita clareza.

Denis Doyle/UEFA/Getty Images

“Vai, pai. Vai, pai”

Era o meu filho, Enzo.

Naquele momento, eu estava com câimbras, e ouvir a voz do meu filho renovou minhas forças.

Quando a partida foi para os pênaltis, eu consigo ver a imagem claramente na minha cabeça: Lucas Vásquez: girando a bola em cima do dedo, como se estivesse jogando no parque. Esse moleque tranquilo, mas com muita coragem. Me lembro de ter pensado o seguinte: “Moleque. Se ele perder, nós vamos meter porrada nele

Então, eu vejo o Lucas guardando o dele, super tranquilo.

Consigo ver nós, os jogadores, abraçados, esperando o Atlético cobrar os seus pênaltis. Casemiro de joelhos, orando. Pepe chorando como uma criança.

Então, eu digo ao Cristiano:“Juanfran vai perder, e você vai meter o gol da vitória pra nós, irmão”.

Eu vejo o Juanfran perder, e o Cristiano marcando o gol decisivo.

E daí eu me vejo correndo a 20 quilômetros por hora até onde a minha família está sentada, para abraçar minha esposa e meus filhos.

Parecia um maluco de tão feliz que eu estava.



Na final de 2014 contra o Atlético de Madrid, o filme é o seguinte: estou no banco de reservas, muito puto porque não tinha começado jogando. Mas eu seguia repetindo essa frase na cabeça que meu avô sempre dizia. Ele era uma figuraça, famoso por seus ditados. Antes de jogar, ele costumava dizer para os seus amigos: “Vou deixar tudo o que eu tenho nesse campo. Vou fazer barba, cabelo e bigode”.

Na segunda etapa do jogo, eu comecei a me preparar antes mesmo de o técnico e o assistente me chamarem para o aquecimento. Peguei meu colete e disse: “F#@4-se”. E segui repetindo para mim mesmo: “Se eu entrar no jogo, vou deixar tudo no campo. Vou fazer barba, cabelo e bigode”.

Finalmente, o técnico vira para mim e me diz para aquecer, mas eu já estou pronto. Tem vapor saindo pelas minhas orelhas. Tô fervendo, irmão.

E até hoje eu não sei dizer se joguei bem ou mal quando finalmente entrei em campo. Eu só sei que deixei tudo no gramado – minha raiva, minha vontade e até mesmo o café que eu tinha tomado antes da partida.

Eu sei que a imagem que todo mundo tem dessa partida vem dos acréscimos do jogo, mais exatamente aos 92’48”.

E segui repetindo para mim mesmo: “Se eu entrar no jogo, vou deixar tudo no campo. Vou fazer barba, cabelo e bigode”.

A cabeçada.

Sergio Ramos.

Nosso líder.

Nós estávamos mortos, com câimbras, derrotados. E Sergio Ramos nos trouxe de volta à vida.

Mas não é este filme que está rodando na minha mente.

O filme que está passando acontece depois que nós vencemos a final, no vestiário. Estou conversando com um dos roupeiros, Manolín. Ele me conta, “Marcelo, nós estávamos no túnel aos 45 do segundo tempo e vimos os roupeiros do Atlético de Madrid. Eles já estavam trazendo as camisetas com os dizeres Campeones. Eles já estavam trazendo a champanhe!”

Ele está sorrindo – e chorando lágrimas de alegria.

Eu digo a ele: “Agora eu posso morrer feliz”.

Essa é uma imagem que eu jamais esquecerei. 

Os troféus vão para o salão nobre, mas as memórias ficam no nosso coração.

am Robles/The Players' Tribune (2)

Quatro títulos de Champions League em cinco anos, e em cada uma das vezes, foi brabo. Vocês não veem a pressão, apenas os resultados.

No Real Madrid, não existe “Ah, tudo bem, amanhã”.

Não, irmão. Hoje.

A última temporada foi um fracasso. Nós sabemos disso. Nós não ganhamos nada. Foi uma experiência terrível. Mas estou de cabeça erguida, porque isso nos deu fome de novo. Eu sinto o entusiasmo de quando era garoto.

Sabe, quando desci do avião na Espanha aos 18 anos, eu não sabia que ia assinar um contrato de verdade, logo de cara. Pensei que o Real Madrid estava me trazendo para dar uma olhada em mim, talvez fazer alguns exames. Na época, eu cheguei aqui com a minha futura esposa, meu avô e meu melhor amigo. Nós quatro e um GPS. Era tudo o que nós tínhamos. A única pessoa que sabia para onde eu estava indo era meu pai.

A última temporada foi um fracasso. Nós sabemos disso. Nós não ganhamos nada. Foi uma experiência terrível. Mas estou de cabeça erguida, porque isso nos deu fome de novo.

Nós não queríamos criar expectativa em ninguém.

Real Madrid é um conto de fadas, lembra?

Você não pega um avião e diz pra sua família: “Ah, sim, vou jogar no Real Madrid, vejo vocês depois”.

É bobagem! Você está sonhando, irmão!

Eu me lembro de estar sentado no escritório do Real Madrid e um dos treinadores foi lá e me disse: “Bom, Marcelo, nós teremos de comprar um terno e uma gravata para você usar amanhã”.

E eu disse para ele – de verdade, juro pra você que foi assim – eu disse: “Caraca, terno e gravata, pra quê?”

E o cara falou:“Como assim pra quê? Para a sua apresentação. No Bernabéu, filho.”

Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. 

Quando eles colocaram o contrato na minha frente, assinei meu nome muito rápido.

Bam. Marcelo Vieira da Silva Júnior. 

Eu teria assinado com o meu sangue, irmão.

Me lembro que era um contrato de cinco anos, e meu objetivo era ficar aqui por dez.

Bem, faz 13 anos agora, e o pequeno Marcelinho do Rio ainda está aqui.

Valerio Pennicino/UEFA/Getty Images

Peço desculpas àqueles que duvidaram de mim, mas eu não vou para lugar algum. Ser o jogador estrangeiro que mais tempo vestiu a camisa do Real Madrid é mais do que uma honra.  É um conto de fadas. Não faz sentido. É insano.

Espero que agora, depois de ler esta carta, você entenda o que isso significa pra mim.

Você tem de entender de onde eu venho, irmão.

O final do filme passa na minha cabeça: estou com oito anos de idade. Nós não temos dinheiro. Minha família não tem dinheiro pra bancar a gasolina para me levar para o treino todos os dias. Então meu avô faz o sacrifício que muda a minha vida. Ele vende a velha Variant dele e usa o dinheiro pra pagar as passagens de ônibus. Todos os dias, ele me leva de transporte público para os treinamentos.

Todos os dias, no 410 lotado, no calor, atravessando o Rio de Janeiro.

Todos os dias, não importava como eu estivesse jogando, ele me dizia: “Você é o melhor. Você é o Marcelinho. Um dia, você vai jogar pela Seleção Brasileira. Um dia, vou ver você no Maracanã”.

Essa imagem de 25 anos atrás passa na minha cabeça como se fosse um filme em resolução de 4k. Eu ainda sou capaz de sentir o cheiro de dentro do ônibus.

Meu avô deu a vida dele pelo meu sonho. Os amigos dele tiravam onda, dizendo que ele estava quebrado, e meu avô respondia com sua frase favorita. Ele puxava os bolsos pra fora da calça e dizia: “Olhem pra mim. Eu não tenho um puto no bolso, mas sou feliz pra car******”.

Ele acreditou em mim. Nós éramos parceiros.

Foi por isso que eu me desmanchei em lágrimas na decisão contra o Liverpool, quando a bola foi pra fora de jogo. Tudo isso veio para mim de uma vez. O filme passou na minha cabeça.

Os troféus vão para o salão nobre.

As memórias vão para os nossos corações.

Olha só, eu não sei por quantas temporadas eu ainda vou jogar pelo Real Madrid. Mas eu prometo – juro por Deus – que vou deixar tudo no gramado nesta temporada.

Como meu avô dizia, vou fazer barba, cabelo e bigode.

Existem tantas histórias nos bastidores que as pessoas não conhecem. Quero compartilhar esses casos para que você possa entender o que nós enfrentamos, com o que rimos e até onde chegamos. Eu tenho muito mais histórias para contar. Para isso, você terá que esperar um pouco. Em breve, irmão. Em breve.

Mas, por enquanto, tenho uma mensagem final para aqueles que duvidaram de nós.

“Real Madrid voltará”.

Você pode colocar isso num pôster.

E pregar na sua parede.

Reze por isso todas as noites.

Nós voltaremos.

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